quinta-feira, 9 de novembro de 2017


Vivendo de ver céus cinzas
Lágrimas finas que não são sentidas
Ruas coloridas, vidas vazias.
Em tudo um abismo
Um passo para o precipício.
Não posso querer
Não posso poder
Um ciclo premeditado ergue-se
como um muro.
Mas, os muros são construção
Desconstruções também é uma obra
Ela só não pode ser morta.

Rio de Janeiro, 03 de Outubro de 2017

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