Sem medo

Não precisarás mentir,

fingir ser quem não deverás ter compromisso,

Dizer o que não senti para ter aprovação 

com medo de uma reprovação.

Tudo sobre a superficialidade do irreal é supérfluo 

Sentimentos não precisam ser mantidos sobre "achismos"

Eles devem ser vividos.

Pois real é teu toque, teu cheiro

Meus dedos entre teus cabelos

Minha mão percorrendo teu corpo suado

Sussurros, gemidos, sorrisos...

Imaginar o que deverá ser é sofrer 

Viver na plenitude do que é real

É existir 

um dentro do outro. 

Reticências

fonte foto: https://marinilopes.wordpress.com

Não tenha medo de submergir em mim.

Eu sou todo um oceano de amor.

Que tira o fôlego

Que dá vida

Que faz brotar

No toque

Na fala

Tudo o que a nós é desconhecido 

Pois assim é o amor.

Observe

Se não tenho nada a perder, o que me resta, e tão somente me importa, é vencer.
Seja lá qual for a vitória, ela a mim pertence. 
Qualquer pódio, prêmio, títulos, honra, mérito. 
Mas, não será atribuído métodos meritocráticos na minha tragetória para alcançar o que quero, porque só restou-me exatamente vencer, pois, não tenho e nunca tive nada a perder. 
Só vence quem é um perdedor, quem tem possibilidades de vencer não precisa da vitória.
Quem nem imagina qual é o gosto da vitória é que deve deliciar-se quando ela estiver na mesa, e isso não é querer ser orgulhoso, mas sim é, uma necessidade natural.
E se nada exposto aqui parecer fazer sentido, te digo; 
Observe.

"Ao vencedor as batatas!"

Machado de Assis 

Mar e Sol

fonte foto:www.altoastral.com.br

Minha poesia pra ti é nua

Palavras que não ti desdenha

 Que não traduzem sua plenitude

Letras que se findam em pontos.

Pois indecifrável és teus movimentos

Indescritível sua forte personalidade

Todos os poetas se perderam em ti

Eu nem sei mais a onde estou.

Ações premeditas 

Toques sutis

Um sorriso que a tudo completa

Te observo, não tenho domínio 

Me fascino, me perco

Minha escrita se perde

Quem te escreve não é o centro

Você prevalece,

És mulher.

fonte foto:artemasterhomestudio.bandcamp.com

Em algumas instâncias, algumas vertentes
Somos todos loucos e inconsequentes.
Usurpamos a verdade
Mascaramos a mentira.
Mas quem nunca errou, que ouse atira a pedra.
Caminhamos desacreditados 
Vivendo de esperanças
O agir, intervir, calou-se
Somente gritos de acomodação são ouvidos
E sentida, são as palavras de uma minoria, transformadas
em ações desastrosas sobre a maioria. 
O peso da pena e mais pesado que o da cruz
Sempre de braços abertos
Somos crucificados.

"minha dor é perceber, que apesar de termos feito tudo o que fizemos,

ainda somos os mesmo e vivemos, como nossos pais"

Belchior

Um lúcido no descomunal

fonte foto: http://www.odairjunior.com.br

Eu sou toda uma explosão de infinitos mundos 
Todo ser completo em pleno absurdo
Amante da insanidade 
Despido de sanidade
Um louco no paradoxo temporal 
Um lúcido no presente descomunal
Sou tudo o que se pode ver, sentir, e tocar.
Só não sou,
Tua escrita cheias de discordâncias 
Entre o que é certo e errado.