domingo, 18 de novembro de 2018

Negro do Norte, Amazônida

Em minha garganta que dá um nó 
Por não poder ser entendido 
Se conto a história, se divido as dores, de conquistas e derrotas... 
Minha voz ecoa e retorna 
Porém nunca vazia, mas com uma certeza: 
Meu povo sofrido, à de querer amar 
E mudar o curso de suas vidas 
 
Tentaram priva minha juventude dá rebeldia de viver 
De plantar flores, fazer protestos 
Ser feliz ou Ser critico  
De amar, amar e amar... 
Tentaram me acomodar à: "isso basta"!

Porém, nada me satisfazia  
Para longe voei  
Desvendei mistérios no mundo 
Nunca mais à de ser o mesmo 
Este negro do norte amazônida  
 
Hoje eu não posso ser suas justificativas 
De vivências passadas repetidas 
Eu sou o Eu sou 
Igual a você
Porém, ainda jovem 
Cheio de esperança e fé. 

Da alma, um canto entoado
Um grito ecoado
Do negro do norte
Que à de ser emancipar.

Foto: Ginno Perez 



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